19 de set. de 2010

"Olhando a foto, foi quando eu descobri que tua ausência inda doía e o tempo que passou não me serviu como remédio. E a minha paciência foi inútil e todo desapego incompetente. Eu me desvencilhei de livros, cartas e bilhetes e me desmemoriei por algum tempo.(Quis tanto ter você, depois silêncio). Mas nessa tarde estranha em que ensaio versos, só vem tua falta à tona…E eu desamarro um pranto que eu sei tão antigo…(Desculpa essas palavras com cara de choro): ainda há reticências."
Marla de Queiroz


'E seja lá o que possa significar "ficar bem" dentro desse desconforto inseparável da condição, naquele momento justo e breve — fiquei bem.'

17 de set. de 2010

"Desculpa minha maneira de dizer, assim, sem qualquer introdução ou motivo, mas você não mente bem. […]
Se dependesse de você, ficaríamos eternamente nos encarando sem chegar em lugar nenhum. Você se tornou o desafio perfeito e, confesso, sua embalagem prometia muito mais do que o produto realmente é. Fui eu quem cuidei da parte da atitude, da conversa, do momento certo. Acho muito cansativo ser responsável por tudo, então eu desisto de tentar te fazer humano. Pode seguir com sua falta de falta de vida, 
cheio de pose e frases prontas.
Não vou passar dias te observando só porque você é lindo calado, não vou deixar você me cercar a noite toda e depois ir embora só porque dessa vez eu não devolvi o olhar e você ficou sem saber o que fazer. Você não sabe conversar e eu sou um poço infinito de palavras, jogadas na sua cara, mostrando que a falta de conteúdo pode sim te afetar. Era muito fácil com aquelas garotas, não? Um pouco de álcool, o que você faz da vida, vamos fugir de todo mundo. Mas e alguém de corpo e alma? Aí você desiste, porque no dia seguinte não tem mais o que falar. […]
Falta em você algum brilho, alguma individualidade, algo que te faça especial. Em mim esse brilho sobra e eu saio por aí espalhando, como se fosse bonito se perder em todo mundo 
só porque meu corpo não é suficiente pra me abrigar."


Manequim - Verônica H.

16 de set. de 2010



"Desculpa, eu sei que não faz sentido te escrever agora e já faz tempo desde que esse sentido sumiu. (…) Mas é que hoje tem tanta gente aqui e ninguém me vê… Você me viu num momento desses e é do seu olhar que eu sinto falta. Do mundo parando só pra você ser meu. (…) 
Desculpa, eu sei que te incomodo ligando sem parar no seu celular pra dizer nada. Mas sua voz faz a corrida maluca do meu cérebro parar. Cura minhas náuseas da angústia de não saber. E você é tão educado, tão carinhoso. Finge que não atrapalho e pergunta se pode me ligar depois…
(…)
Eu não deixo você seguir em frente, não é? 
(…)
Não desiste de mim. Por trás de tanta indecisão tem alguém que precisa de companhia mesmo fingindo que não. Tem alguém que odeia todo mundo num segundo e chora de saudades de todos no segundo seguinte. E de você principalmente. Desculpa. Eu realmente não queria ser assim pra você."


Voltas e voltas em lugar nenhum - Verônica H.

15 de set. de 2010



Ontem por incrível que pareça todos os lugares que pisei eu te procurei. (…) Fiquei feliz em poder sentir tua falta, - a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém. É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho - com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também. Me faz bem pensar nessas atividades corriqueiras, que supostamente você está fazendo. Ah, e eu estou te esperando, com meu vestido curto, óculos escuros grandes e meu coração pulsando forte, e te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós. É, eu gosto muito de ti.
Vasculhando nas memórias algum assunto, encontrei a carta que eu rabisquei na capa de um livro: “pra você”, era o destinatário. Não sei por que não mandei, talvez não quisesse passar a limpo o passado. Em letras garrafais eu te dizia: “acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso”. E achei curioso eu usar essa metáfora sem nem ao certo saber o que queria te dizer com isto.E depois de repousadas aquelas palavras eu percebi quanta coisa eu escrevi pra você, querendo dizer pra mim. Porque eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta. Tive que voltar atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a entrada do encontro.Você tão ocupado com seus mapas, tão equipado com sua bússola, demorou tanto, fez sinais de fumaça e não veio. Você simplesmente não veio. Mas me ensinou a intuir caminhos certos, a confiar nos passos, a desconfiar dos atalhos. Porque eu estava do outro lado e só. Sem amparo. Mas caminhava. (…)
Do outro lado da ponte - Marla de Queiroz


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x_x

10 de set. de 2010

No, I'm not saying I'm sorry
One day maybe we'll meet again
[...]
I will never regret
NO NO
I WILL LIVE MY LIFE.

8 de set. de 2010

Não quero amores bonitinhos, quero o que é real. A minha felicidade continua aqui, a cada mensagem, a cada abraço, a cada sorriso. Acho que eu já sei o que pesa mais na balança. Quero aprender a viver só e ficar bem com tudo isso, sair sem precisar de companhia e quando finalmente terminar meu ensino médio, ir morar sozinha, pagar minhas contas sozinha e ir dormir, todo dia, sem ninguém pra me mandar escovar a boca suja de tanto fumar. Mas não consigo. Na verdade, quero te encontrar toda manhã, no meu quarto, no meu lado esquerdo, falando que tá tarde e que eu tenho que ir trabalhar, quero comer depressa pra não me atrasar e voltar pra cama e me despedir de você, quero almoçar com você nos dias em que sobrar tempo de voltar pra casa, quero no fim do dia poder te encontrar em qualquer lugar, te levar pra sair, ou mesmo em casa, quero ficar abraçada com você e rir das coisas que se passaram no dia, quero te dar meu amor e não quero que vá embora, nunca. Por que eu planejo tanta coisa, mas não tenho nada planejado? Me espera, tô voltando pra casa.

7 de set. de 2010

Mas correr atrás já é demais,
se você corre para trás,
eu tenho direito de seguir em frente.
Que atrás vem um monte de gente.
E se algum momento o sentimento te diz
eu não te amo, não tem cabimento eu não aguento.
Não ter o seu reconhecimento. 
Eu sinto falta de você,
sei a falta que é você.
Não suporto mais viver assim
pela metade sem maldade
e a realidade, é o meu coração que não mente
Não me importo mais em ser assim
tão isolado e tão distante
É importante saber um do outro o que sente.

5 de set. de 2010

Calor, mágoas e cigarros. Ontem foi o dia mais estranho da minha vida, eu queria ter coragem, eu queria saber o que fazer, eu queria poder seguir em frente sem olhar pra trás sempre e gritar pra você me acompanhar, exigir a sua presença em mim, aqui, eu queria poder ser mais feliz sem você. Sempre vou te amar. Desculpa, eu sei que faço muita merda, mas sinto saudade, nesse sufoco, nessa falta de sorte. Ei, tô aqui. É. Ainda, depois de tudo, depois de tantas outras bocas, gostos e carinhos, estou aqui, como sempre, como sempre fui tua. Só queria saber o que fazer agora com todas essas idéias espalhadas na cabeça, sinto tudo e nada ao mesmo tempo, não gosto disso, todos os sorrisos e promessas que os outros me fazem não adianta, é você. Eu acredito em tudo que fala, mesmo não te vendo sempre, eu acredito. Isso tem acabado comigo. Não lembro mais como é sem você, como seguir sem pensar em você, acho que antes não era feliz, acho que nem se quer cheguei a ser, não me deixei, perdoa amor, não fui feliz. Quem olha de longe, pensa até que é querer sofrer, um masoquismo inexplicável, eu queria ter várias maneiras de me perdoar, de tudo, tudo que eu fiz com você e com os outros. Eu perdi tanto tempo machucando as pessoas, usando-as para esquecer você, ah, você não sabe o quanto isso me dói, o quanto que eu sofri fazendo outros sofrerem e pensando em você. Nunca se moveu pra nada, pra falar, pra contestar tudo que eu fazia, aceitava tudo, "por mim" dizia. O teu desprezo foi maior do que a minha frieza e com isso tudo a casa caiu, os nossos cães se foram, o teto mofou, os degraus desceram, a cozinha inundou, os vizinhos comentaram e você foi embora. 

30 de ago. de 2010

Não, não me aqueça
Hoje eu quero o frio, o vazio
Que a sorte deixou aqui
Quero sentir a altura do abismo
Pra eu poder subir depois do perigo
Quero sentir a altura do abismo
Pra eu poder subir depois do perigo
Pra eu poder subir depois do perigo
Não, não me acalme com silabas doces
Hoje eu quero o açoite das palavras rudes
Pra que eu possa me defender em atitudes
Não, por favor hoje não me proteja
Para que eu finalmente veja
O que a vida reservou para mim
Quero sentir a altura do abismo
Pra eu poder subir depois do perigo ♪

29 de ago. de 2010

"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer."
Era uma vez? 
Felizes para sempre?
Príncipe?
Fim!

26 de ago. de 2010

 Eu tive pensando esses dias, em você, sim, pela 5ª vez me veio aquela vontade de te amar de novo, como era antes, como foi da 3ª vez. Da 3ª vez, acredite, foi perfeito, eu sei, acabou, como das outras vezes, mas deu tão certo Ana, deu certo demais. Ás vezes eu acho que foi uma grande burrice minha ter te deixado de lado, nos momentos em que mais você me amou e em outras, acho simplesmente que preciso crescer, sem você, agora, preciso evoluir e te garanto que quando estiver pronta, eu vou bater na tua porta pela 5ª, 6ª,7ª,8ª,9ª vez; até você me perdoar, vir me abraçar e dizer que me quer de volta, que quer me cuidar, me levar onde for. 


 Eu sei, fiz tanta coisa errada contigo, te magoei demais e me fechando me magoei também, não percebi o que tava fazendo com o nosso amor, aquele amor, esse amor! O que eu sei, é que não vai passar, eu posso ficar confusa, não saber o que quero, mas eu sempre acabo voltando pra você, por que o nosso amor vence e continuará vencendo dentro de mim.

16 de ago. de 2010

"...Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Dolorido-colorido, estou repetindo devagar para que você possa compreender..."
Mesmo assim eu não esquecia dele. Em parte porque seria impossível esquecê-lo, em parte também, principalmente, porque não desejava isso. É verdade, eu o amava.

15 de ago. de 2010

" Não consegui. Do grande esforço através dos doze meses, doze signos, doze faces, só guardo essa certeza. Que tonta travessia. Tudo bem, descansa. Faz parte, não conseguir. Como Sísifo, se queres mitologias. Queres ainda? Por favor, estou farto. Brilhos baratos, as jóias eram todas falsas. Está certo, mas não quiseram te fazer mal. O mal não existe reverso do bem. Tanto faz, só peço que me deixem. Vou ficar encostado na árvore até amanhecer. Olhos abertos, feito uma vela acesa. Se ela insistir, direi que não tenho piedade alguma. Que não compreendo, não aceito nem perdôo mais a loucura. Se ele vier, pedirei que fique. Serei bom para ele. Mentira, não pedirei nem direi nada a ninguém. É indivisível, aprendi. Talvez consiga dormir. Talvez consiga acordar amanhã finalmente livre de tudo isso. Terei apenas um corpo, poucos pensamentos, todos pequenos. Sei que foi inútil quando os vejo obstinados recomeçar e recomeçar sempre. Uma serpente que morde a própria cauda, um círculo infinito de enganos, Maya. Talvez não, perdeste a fé? Não te castiga assim, está tudo em paz. Nunca houve cães. É como uma cantiga de ninar nas cinzas do fim do mundo. Um barbitúrico, se preferires. Entorpece, melancólico, te leva para longe. Já se perdeu, não há futuro. Repousa, meu amigo. Deixa-me passar a mão nos teus cabelos. Está amanhecendo. Em voz baixa, eu canto para te enganar."
"Está tudo planejado:
se amanhã o dia for cinzento,
se houver chuva
se houver vento,
ou se eu estiver cansado
dessa antiga melancolia
cinza fria
sobre as coisas
conhecidas pela casa
a mesa posta
e gasta
está tudo planejado
apago as luzes, no escuro
e abro o gás
de-fi-ni-ti-va-men-te
ou então
visto minhas calças vermelhas
e procuro uma festa 
onde possa dançar rock
até cair"

7 de ago. de 2010

 DISSIPAR. Todo momento, toda vida eu quis acabar com toda dor causada, dissipo-as hoje. Eu sinto que é como uma mão me tocando, me resgatando ou empurrando, ainda não sei, mas vou pagar pra descobrir. O que nos faz amar e saber que vamos sofrer no fim? O que nos faz viver e saber que no final não restará nada? Sim, nós morremos. Pior, muito pior, quando você está vivo e se sente morto e mesmo assim não se conforma, se mata todos os dias, aos poucos, se agride, se culpa por tudo e morre mais e mais, esperando a morte real e não a que você imagina que seja, se julga frio, morto, gélido, mas é só um ser humano com medo de viver, existir e morrer, assim, virar pó. 
 Eu prometi pra mim que ia ser feliz quando você fosse embora, só não imaginei que iria assim sem se despedir, eu sinto e é como a falta de comida, como a sede que mata, eu sinto uma dor há 11 anos, você me deixou, você nos deixou, você disse que ia voltar, prometeu. Você prometeu. Desde então eu não consigo amar direito, não consigo me apegar, não consigo amar e admirar outra pessoa que não seja você, não há nenhum ser humano melhor que você. Eu odeio todas promessas que eles me fazem, Tio, eu não acredito mais em promessas e espero as suas se realizarem, por mais que eu saiba que não vão, eu só sinto, eu vou te ver, eu quero te ver. Tá doendo tanto, as lembranças estão indo embora, todas, eu não quero me esquecer de você, não deixa isso acontecer, eu te amo.

1 de ago. de 2010

Então me perco em pensamentos de um passado
Que há muito tempo eu quero esquecer
Eu só quero falar que ao teu lado eu tava errado
Eu nunca consegui viver, mas só eu sei de você
Só não queria dizer adeus
Eu não queria dizer
Eu volto há tanto tempo e cada vez parece que o meu tempo não passou
Eu não encontro nada que me dê motivo outra vez pra procurar o que sobrou
Eu vivo condenado e sem saída de um passado que parece não ter fim
Você não sabe de mim
Só não queria dizer adeus (É que eu tinha tanto pra cantar)
Eu não queria perder o que sempre foi meu
Pois não há alguém que possa te amar
Pois não há alguém que possa nos salvar

É que eu tinha tanto pra cantar.Eu não queria dizer adeus.

30 de jul. de 2010

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.





Fernando Pessoa.






É tão estranho, os bons morrem jovens
Assim parece ser quando me lembro de você
Que acabou indo embora cedo demais
[...]
Eu continuo aqui, meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você em dias assim

Dia de chuva, dia de sol
E o que sinto não sei dizer.




Vai com os anjos, vai em paz
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade, 
até a próxima vez.
É tão estranho, os bons morrem antes
Me lembro de você e de tanta gente que se foi
Cedo demais! E cedo demais...
Eu aprendi a ter tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder, e eu que tive um começo feliz

Do resto não sei dizer...
Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre, mas eu sei que você está bem agora
[...]
Cedo demais.

29 de jul. de 2010



Eu não posso entender essa vida tão injusta. Não vou fingir que já parou de doer, mas um dia isso vai acabar. Eu não consigo me convencer que essa vida não foi injusta. Tanta falta me faz você, queria ver você em casa [...] O amor que eu tenho por você, é seu!
Tio
Quando já não procurava mais
Pude enfim nos olhos teus, vestidos d'água,
Me atirar tranquila daqui
Lavar os degraus, os sonhos, as calçadas
E, assim, no teu corpo eu fui chuva
... jeito bom de se encontrar!
E, assim, no teu gosto eu fui chuva
... jeito bom de se deixar viver ♪

28 de jul. de 2010

Bom é o prazer do susto, da conquista, infame luta pelo amor que se perdeu ao nascer, sim, ao nascer, pois quando nascemos pecamos, pecamos tanto que de certa forma todo amor a nós desejado é jogado junto com as fraldas e gofos na camisa. A magia se vai e os pais, ditos tão crentes, viventes pelo amor, pela compreensão e harmonia, gritam, batem, choram com você. Porque eles batem, se neles a dor vem mais forte? O que dói mais, uma palavra verdadeira ou um tapa na cara que nem respeito adquire? Bom, é amar sem dúvidas, sem promessas, sem compromissos, apesar de que amar seja um compromisso, mas se bem usado, a prisão a dois será eterna, assim como os casais de antigamente, até hoje com seus sapatos juntos e murmúrios, todos os dias reclamando dos preços, das juventudes, dos falsos amores. No meu tempo, se amava e não se zombava do que Deus criou.
"É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade."


"Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação."  




 [CL]
Vou tentar postar tudo que tá se passando pela minha cabeça agora, mesmo que não seja fácil, sei lá. É que agora tá tudo se complicando, já tem gente contra, gente à favor e nem faz 2 horas que tudo aconteceu, que minha vida mudou e eu encontrei com você, te beijei pela primeira vez, te senti e te vi rir, como ninguém riu perto de mim, assim desse teu jeito; já temos inimigos, já temos os prós e os contras, já temos receios e como tudo foi repentino, temos também muito carinho um pelo outro, muito respeito e amizade. Serei tudo o que você me pedir pra ser, serei amiga, namorada, irmã, prima. Vou te apoiar em tudo que achar certo e bater na tua cara quando achar que devo e te peço, por favor, me machuca não :/ não como sempre fizeram, se tiver que machucar arranca tudo, até o coração, eu deixo, mas não me deixa sentir mais nada além do que eu começo a sentir por você, nesse exato momento. 

26 de jul. de 2010

"Claro que você não tem culpa, coração, caímos exatamente na mesma ratoeira, a única diferença é que você pensa que pode escapar, e eu quero chafurdar na dor deste ferro enfiado fundo na minha garganta seca que só umedece com vodka, me passa o cigarro, não, não estou desesperada, não mais do que sempre estive."

25 de jul. de 2010

Bom, agora são 00:47 da manhã, pra mim é manhã, ou seria madrugada? Deixa pra lá. Tou esperando uma pessoa ligar pro meu celular e sem saco pra falar formalmente, aliás, nem sei porque tou escrevendo aqui, talvez seja o tédio, ou não. Tenho procurado perguntas, isso mesmo, perguntas porque as respostas são tão duras que prefiro ficar na dúvida que vazia, odeio o vazio, é tão estranho, eu só queria pensar positivo e acreditar/fingir que tudo vai/está bem. Cansei de tudo e quero algo novo, talvez eu consiga, talvez não e agora eu cansei daqui também, tchau.

24 de jul. de 2010


"Fiquei tão só, aos poucos. Fui afastando essas gentes assim menores, e não ficaram muitas outras. Às vezes, nos fins de semana principalmente, tiro o fone do gancho e escuto, para ver se não foi cortado. Não foi."

"Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso."

"Ando meio fatigado de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis."

"Meu coração tá ferido de amar errado."

"Acho espantoso viver, acumular memórias, afetos."
"Para mim, atualmente, companheirismo e lealdade são meio sinônimos de felicidade. Meus amigos são muito fortes e muito profundos, são amigos de fé, para quem eu posso telefonar às cinco da manhã e dizer: olha, estou querendo me matar, o que eu faço? Eles me dão liberdade para isso, não tenho relações rápidas, quer dizer, tenho porque todo mundo tem, mas procuro sempre aprofundar. E isso é felicidade, você poder contar com os outros, se sentir cuidado, protegido. Dei esse exemplo meio barra pesada de me matar....esquece, posso ligar para ver o nascer do sol no Ibirapuera às cinco da manhã. Já fiz isso, inclusive." 

Extremos da Paixão
"... Não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio. Não compreendo como querer o outro possa pintar como saída de nossa solidão fatal. Mentira: compreendo, sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe, berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó. O que ou quem cruzo esses dois portos gelados da solidão é vera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo. E exigimos o eterno do perecível, loucos". 

"Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva"

19 de jul. de 2010

Triste é não chorar, sim eu também chorei
E não, não há nenhum remédio pra curar essa dor
Que ainda não passou, mas vai passar a dor que nos machucou
E não, não há nenhum relógio pra fazer voltar... O tempo voa!
Eu não suporto ver você sofrer
Não gosto de fazer ninguém querer riscar o seu passado
E o que passou, passou. E o que marcou, ficou
Se diferente eu fosse será que eu teria sido amado?
Eu cansei de perder, também não quero ganhar nada. Eu quero ficar em paz, mas não me deixam, meu músculo, meu cérebro, minha alma, meus órgãos não me deixam ser em paz, não quero complicar nada, é sério, nem queria estar aqui, nesse plano, nesse mundo, juro. Não tomei a vida de ninguém, sempre me perguntei porque eu numa fila de milhões de almas querendo nascer, vir ao mundo, porque eu? Eu tomei o lugar de uma pessoa que aproveitaria a vida melhor que eu? Eu fui empurrada, cuspida, vomitada nesse mundo que nem me queria, nem me quer tão bem. Não me sinto querida e amada, só sinto aquele velho vazio ainda, ele não saiu daqui, ele não irá sair. Alguém por favor, tem algum 'minutinho' sobrando pra tentar arrancar o vazio de dentro de mim? Alguém se importa? 

15 de jul. de 2010

Eu procurei, jurei que não iria mais falar de mim.
Porquê eu achei que eu tinha outras historias pra contar.
Tudo o que eu sempre procurei,
Tudo o que eu sempre sonhei não vale nada se não enxergo um palmo a frente,
Então não tente olhar pra trás.
Não existe uma só curva nessa estrada, preciso de uma bifurcação.
E eu vou pra longe de você.
Eu já perdi, eu já sofri demais. Eu parti, joguei tudo pra trás.
Eu vou fugir, pra bem longe daqui. Vou caminhar, e ninguém vai me seguir.
Eu tinha apenas 16, e já achava que eu sabia demais.
Tudo o que eu tinha era um quarto e o dinheiro dos meus pais
E alguns amigos que cabiam numa mão.
Era vazio aquele rio de solidão.
Eu hoje viajo num só mês, milhões de milhas sem ter pra onde voltar.
O asfalto é minha casa, mas não da pra chamar de lar,
É tão vazio, tão frio, tão fora do lugar. Não existe nada aqui, que vai me fazer mudar.
Eu já perdi, eu já sofri demais. Eu parti, joguei tudo pra trás.
Eu vou fugir, pra bem longe daqui. Vou caminhar, e ninguém vai me seguir.
Anoiteceu, mas faz tempo que a minha vida escureceu,
Não sei ao certo quando isso aconteceu, só sei que o culpado fui eu.
De que adianta abrir os olhos, se sei que os flashs são para me cegar.
Esses abraços são pra me amaldiçoar.
Eu nunca te obriguei a me ouvir falar.
E desde quando você acha que sabe melhor de mim, do que eu?
Existem tantas coisas que eu vivi que você nunca viveu.
Eu procurei, jurei que não iria mais falar de mim.
Mas eu sou assim, eu tenho tanta historia pra contar.
Sinto que me transformei, não evoluí, nem regredi, só me transformei. Me tornei uma pessoa qualquer, como qualquer outra, uma qualquer, sujeita à qualquer conceito ruim que possam me dar, sujeita a riscos e pecados assujeitados. Sinto e não é de brincadeira, todo esse sofrimento se transformou numa coisa que eu não sei explicar, vazio imenso, problemas demais. Não estou forçando essa angustia, não estou interpretando, quem dera. A dor que predomina em cada ambiente em que passo, é mais forte do que a correnteza de uma cachoeira zangada com os galhos que batem; a minha tristeza grita, o meu grito ecoa, perdendo-se no mar. Vejo que as coisas mudaram, sentimentos mudaram, pessoas mudaram, até o clima quente e desconfortável mudou, passou a fazer frio aqui, dentro e fora, tornou-se gélido e macio, sim, macio como veludo vermelho que vem no lugar do sangue, que vem no lugar da alma e só. Tenho tantas coisas para escrever, para dizer, para sentir e no entanto fico aqui, parada, no mesmo lugar que outrora visitava, meus sentimentos se confundem, minha dor se limita e eu grito "Só nesse momento serei feliz, só". Quero que saibam que todo este tempo nunca faltei-lhes com a verdade.

22 de jun. de 2010

Ei, eu estou revoltada! Sim, estou. Não vou negar que a metade da felicidade que eu construí, essa madrugada, foi embora com toda discussão no msn, mas ainda tenho a outra metade que me sustentará até, quem sabe, o final da semana. É. Eu ia postar alguma coisa feliz hoje, mas não tenho clima agora, não mais, odeio quando tudo some da minha cabeça e as coisas passam a ser só coisas, digamos, inúteis. Fico puta, er. Tá, depois eu escrevo, quando tiver mais calma e a fome não me consumir.

12 de jun. de 2010

Eu amo a loucura, a loucura me persegue, adoro fazer tudo que faço e fazer é inevitável, tudo que eu sou foi o que consegui ser, conquistei, não me peça pra ser diferente, porque quem então eu seria? Meus vícios me completam, eu sou meus vícios e até seja a loucura em sí, se assim me permitir. Eu sou uma porra louca xD












'A gente tem andado em sintonia tão distinta.
Eu quase não te ouço, você não me adivinha.
A gente fala tanto e, no entanto, se complica.
Eu gosto do Arnaldo, você só ouve a Rita.
A gente, não demora, passa a ser melhor que antes.
Eu mudo e você fala, nós dois somos mutantes.
Ando chorando pelos poros pra não dar na cara, pisando em ovos numa corda bamba.
Vou dedicar mais tempo a mim,
assim você será um tanto mais feliz.


Nem tudo está errado;
é só uma maneira bruta de ficar calado.'

11 de jun. de 2010

Somos portas.




 Poderia falar que as pessoas são chaves, são chaves diferentes tentando abrir uma unica porta, a do amor. Mas  o que elas não sabem, foi o que eu percebi, pegando um ônibus indo para o centro da cidade, olhei para a cordinha que dá sinal para descerem, havia uma chave pendurada em cima do cobrador, fiquei me perguntando o que aquela chave abriria, não sei o por que me perguntava tanto sobre aquela chave que nem chamava tanta atenção, mas a minha sim, nunca fui detalhista. De repente veio a incrível idéia de um sujeito assujeitado, a minha idéia. Nós não somos chaves, somos as portas. Talvez as pessoas que já tentaram nos abrir conseguiram abrir a porta da frente, chegaram na sala, mas nunca conseguiram abrir seu quarto, sua cozinha, seu banheiro, sua varanda, nós somos portas e portas raras, cada uma usada de forma pessoal, às vezes desgastada, às vezes trocada, algumas até nem usadas estão, só trancadas. Somos portas, inúteis, feitas de madeira, de ferro, de qualquer uma proteção que nos serve. Somos humanos. Somos seres humanos. Não falo do amor com toda certeza, não porque nunca tenha amado, já amei, sim; mas, falo do amor de uma forma grata, agradeço a cada segundo de amor, 'sem amor eu nada seria'.




'A gente não percebe o amor
Que se perde aos poucos sem virar carinho.
Guardar lá dentro amor não impede,
Que ele empedre mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você,
Prá que ele possa ser de alguém
Somos se pudermos ser ainda
Fomos donos do que hoje não há mais.
Houve o que houve é o que escondem em vão,
Os pensamentos que preferem calar,
Se não, irá nos ferir um não -
Mas quem não quer dizer tchau.'

8 de jun. de 2010

Eu respiro tentando
Encher os pulmões de vida
Mas ainda é dificil
Deixar qualquer luz entrar...
Ainda sinto por dentro
Toda dôr dessa ferida
Mas o pior é pensar
Que isso um dia
Vai cicatrizar...
Eu queria manter
Cada corte em carne viva
A minha dôr
Em eterna exposição
E sair nos jornais
E na televisão
Só prá te enlouquecer
Até você me pedir perdão...
Eu já ouvi 50 receitas
Prá te esquecer
Que só me lembram
Que nada vai resolver
Porque tudo
Tudo me traz você
E eu já não tenho
Prá onde correr...
O que me dá raiva
Não é que você fez de errado
Nem seus muitos defeitos
Nem você ter me deixado
Nem seu jeito fútil
De falar da vida alheia
Nem o que eu não vivi
Aprisionado em sua têia...
O que me dá raiva
São as flôres
E os dias de sol
São os seus beijos
E o que eu tinha
Sonhado prá nós...
São seus olhos e mãos
E seu abraço protetor
É o que vai me faltar
O que fazer do meu amor?
Eu já ouvi 50 receitas
Prá te esquecer.






SÓ PORQUE EU GOSTO.

7 de jun. de 2010

Foi só um sorriso e foi por amor
Nenhuma ironia, não foi por mal
Foi quase uma senha pra te tocar
Nem foi um sorriso, foi um sinal
Por trás das palavras, da raiva de tudo
Sorri pra tentar chegar em você
Foi como fugir pra nos proteger
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Porque...
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Ninguém tem razão, tenta me entender
E a gente é maior que qualquer razão

Foi só um sorriso e foi por amor
Te juro do fundo do coração
Foi como tentar parar esse trem
Com flores no trilho e acenar pra você
Parece absurdo, eu sei, mas tentei
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Deixa isso passar, e quando passar
Vou estar aqui te esperando
Pra te receber
E sorrir feliz dessa vez
Que esse amor é tanto.

19 de set. de 2010

"Olhando a foto, foi quando eu descobri que tua ausência inda doía e o tempo que passou não me serviu como remédio. E a minha paciência foi inútil e todo desapego incompetente. Eu me desvencilhei de livros, cartas e bilhetes e me desmemoriei por algum tempo.(Quis tanto ter você, depois silêncio). Mas nessa tarde estranha em que ensaio versos, só vem tua falta à tona…E eu desamarro um pranto que eu sei tão antigo…(Desculpa essas palavras com cara de choro): ainda há reticências."
Marla de Queiroz


'E seja lá o que possa significar "ficar bem" dentro desse desconforto inseparável da condição, naquele momento justo e breve — fiquei bem.'

17 de set. de 2010

"Desculpa minha maneira de dizer, assim, sem qualquer introdução ou motivo, mas você não mente bem. […]
Se dependesse de você, ficaríamos eternamente nos encarando sem chegar em lugar nenhum. Você se tornou o desafio perfeito e, confesso, sua embalagem prometia muito mais do que o produto realmente é. Fui eu quem cuidei da parte da atitude, da conversa, do momento certo. Acho muito cansativo ser responsável por tudo, então eu desisto de tentar te fazer humano. Pode seguir com sua falta de falta de vida, 
cheio de pose e frases prontas.
Não vou passar dias te observando só porque você é lindo calado, não vou deixar você me cercar a noite toda e depois ir embora só porque dessa vez eu não devolvi o olhar e você ficou sem saber o que fazer. Você não sabe conversar e eu sou um poço infinito de palavras, jogadas na sua cara, mostrando que a falta de conteúdo pode sim te afetar. Era muito fácil com aquelas garotas, não? Um pouco de álcool, o que você faz da vida, vamos fugir de todo mundo. Mas e alguém de corpo e alma? Aí você desiste, porque no dia seguinte não tem mais o que falar. […]
Falta em você algum brilho, alguma individualidade, algo que te faça especial. Em mim esse brilho sobra e eu saio por aí espalhando, como se fosse bonito se perder em todo mundo 
só porque meu corpo não é suficiente pra me abrigar."


Manequim - Verônica H.

16 de set. de 2010



"Desculpa, eu sei que não faz sentido te escrever agora e já faz tempo desde que esse sentido sumiu. (…) Mas é que hoje tem tanta gente aqui e ninguém me vê… Você me viu num momento desses e é do seu olhar que eu sinto falta. Do mundo parando só pra você ser meu. (…) 
Desculpa, eu sei que te incomodo ligando sem parar no seu celular pra dizer nada. Mas sua voz faz a corrida maluca do meu cérebro parar. Cura minhas náuseas da angústia de não saber. E você é tão educado, tão carinhoso. Finge que não atrapalho e pergunta se pode me ligar depois…
(…)
Eu não deixo você seguir em frente, não é? 
(…)
Não desiste de mim. Por trás de tanta indecisão tem alguém que precisa de companhia mesmo fingindo que não. Tem alguém que odeia todo mundo num segundo e chora de saudades de todos no segundo seguinte. E de você principalmente. Desculpa. Eu realmente não queria ser assim pra você."


Voltas e voltas em lugar nenhum - Verônica H.

15 de set. de 2010



Ontem por incrível que pareça todos os lugares que pisei eu te procurei. (…) Fiquei feliz em poder sentir tua falta, - a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém. É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho - com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também. Me faz bem pensar nessas atividades corriqueiras, que supostamente você está fazendo. Ah, e eu estou te esperando, com meu vestido curto, óculos escuros grandes e meu coração pulsando forte, e te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós. É, eu gosto muito de ti.
Vasculhando nas memórias algum assunto, encontrei a carta que eu rabisquei na capa de um livro: “pra você”, era o destinatário. Não sei por que não mandei, talvez não quisesse passar a limpo o passado. Em letras garrafais eu te dizia: “acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso”. E achei curioso eu usar essa metáfora sem nem ao certo saber o que queria te dizer com isto.E depois de repousadas aquelas palavras eu percebi quanta coisa eu escrevi pra você, querendo dizer pra mim. Porque eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta. Tive que voltar atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a entrada do encontro.Você tão ocupado com seus mapas, tão equipado com sua bússola, demorou tanto, fez sinais de fumaça e não veio. Você simplesmente não veio. Mas me ensinou a intuir caminhos certos, a confiar nos passos, a desconfiar dos atalhos. Porque eu estava do outro lado e só. Sem amparo. Mas caminhava. (…)
Do outro lado da ponte - Marla de Queiroz


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._.






x_x

10 de set. de 2010

No, I'm not saying I'm sorry
One day maybe we'll meet again
[...]
I will never regret
NO NO
I WILL LIVE MY LIFE.

8 de set. de 2010

Não quero amores bonitinhos, quero o que é real. A minha felicidade continua aqui, a cada mensagem, a cada abraço, a cada sorriso. Acho que eu já sei o que pesa mais na balança. Quero aprender a viver só e ficar bem com tudo isso, sair sem precisar de companhia e quando finalmente terminar meu ensino médio, ir morar sozinha, pagar minhas contas sozinha e ir dormir, todo dia, sem ninguém pra me mandar escovar a boca suja de tanto fumar. Mas não consigo. Na verdade, quero te encontrar toda manhã, no meu quarto, no meu lado esquerdo, falando que tá tarde e que eu tenho que ir trabalhar, quero comer depressa pra não me atrasar e voltar pra cama e me despedir de você, quero almoçar com você nos dias em que sobrar tempo de voltar pra casa, quero no fim do dia poder te encontrar em qualquer lugar, te levar pra sair, ou mesmo em casa, quero ficar abraçada com você e rir das coisas que se passaram no dia, quero te dar meu amor e não quero que vá embora, nunca. Por que eu planejo tanta coisa, mas não tenho nada planejado? Me espera, tô voltando pra casa.

7 de set. de 2010

Mas correr atrás já é demais,
se você corre para trás,
eu tenho direito de seguir em frente.
Que atrás vem um monte de gente.
E se algum momento o sentimento te diz
eu não te amo, não tem cabimento eu não aguento.
Não ter o seu reconhecimento. 
Eu sinto falta de você,
sei a falta que é você.
Não suporto mais viver assim
pela metade sem maldade
e a realidade, é o meu coração que não mente
Não me importo mais em ser assim
tão isolado e tão distante
É importante saber um do outro o que sente.

5 de set. de 2010

Calor, mágoas e cigarros. Ontem foi o dia mais estranho da minha vida, eu queria ter coragem, eu queria saber o que fazer, eu queria poder seguir em frente sem olhar pra trás sempre e gritar pra você me acompanhar, exigir a sua presença em mim, aqui, eu queria poder ser mais feliz sem você. Sempre vou te amar. Desculpa, eu sei que faço muita merda, mas sinto saudade, nesse sufoco, nessa falta de sorte. Ei, tô aqui. É. Ainda, depois de tudo, depois de tantas outras bocas, gostos e carinhos, estou aqui, como sempre, como sempre fui tua. Só queria saber o que fazer agora com todas essas idéias espalhadas na cabeça, sinto tudo e nada ao mesmo tempo, não gosto disso, todos os sorrisos e promessas que os outros me fazem não adianta, é você. Eu acredito em tudo que fala, mesmo não te vendo sempre, eu acredito. Isso tem acabado comigo. Não lembro mais como é sem você, como seguir sem pensar em você, acho que antes não era feliz, acho que nem se quer cheguei a ser, não me deixei, perdoa amor, não fui feliz. Quem olha de longe, pensa até que é querer sofrer, um masoquismo inexplicável, eu queria ter várias maneiras de me perdoar, de tudo, tudo que eu fiz com você e com os outros. Eu perdi tanto tempo machucando as pessoas, usando-as para esquecer você, ah, você não sabe o quanto isso me dói, o quanto que eu sofri fazendo outros sofrerem e pensando em você. Nunca se moveu pra nada, pra falar, pra contestar tudo que eu fazia, aceitava tudo, "por mim" dizia. O teu desprezo foi maior do que a minha frieza e com isso tudo a casa caiu, os nossos cães se foram, o teto mofou, os degraus desceram, a cozinha inundou, os vizinhos comentaram e você foi embora. 

30 de ago. de 2010

Não, não me aqueça
Hoje eu quero o frio, o vazio
Que a sorte deixou aqui
Quero sentir a altura do abismo
Pra eu poder subir depois do perigo
Quero sentir a altura do abismo
Pra eu poder subir depois do perigo
Pra eu poder subir depois do perigo
Não, não me acalme com silabas doces
Hoje eu quero o açoite das palavras rudes
Pra que eu possa me defender em atitudes
Não, por favor hoje não me proteja
Para que eu finalmente veja
O que a vida reservou para mim
Quero sentir a altura do abismo
Pra eu poder subir depois do perigo ♪

29 de ago. de 2010

"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer."
Era uma vez? 
Felizes para sempre?
Príncipe?
Fim!

26 de ago. de 2010

 Eu tive pensando esses dias, em você, sim, pela 5ª vez me veio aquela vontade de te amar de novo, como era antes, como foi da 3ª vez. Da 3ª vez, acredite, foi perfeito, eu sei, acabou, como das outras vezes, mas deu tão certo Ana, deu certo demais. Ás vezes eu acho que foi uma grande burrice minha ter te deixado de lado, nos momentos em que mais você me amou e em outras, acho simplesmente que preciso crescer, sem você, agora, preciso evoluir e te garanto que quando estiver pronta, eu vou bater na tua porta pela 5ª, 6ª,7ª,8ª,9ª vez; até você me perdoar, vir me abraçar e dizer que me quer de volta, que quer me cuidar, me levar onde for. 


 Eu sei, fiz tanta coisa errada contigo, te magoei demais e me fechando me magoei também, não percebi o que tava fazendo com o nosso amor, aquele amor, esse amor! O que eu sei, é que não vai passar, eu posso ficar confusa, não saber o que quero, mas eu sempre acabo voltando pra você, por que o nosso amor vence e continuará vencendo dentro de mim.

16 de ago. de 2010

"...Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Dolorido-colorido, estou repetindo devagar para que você possa compreender..."
Mesmo assim eu não esquecia dele. Em parte porque seria impossível esquecê-lo, em parte também, principalmente, porque não desejava isso. É verdade, eu o amava.

15 de ago. de 2010

" Não consegui. Do grande esforço através dos doze meses, doze signos, doze faces, só guardo essa certeza. Que tonta travessia. Tudo bem, descansa. Faz parte, não conseguir. Como Sísifo, se queres mitologias. Queres ainda? Por favor, estou farto. Brilhos baratos, as jóias eram todas falsas. Está certo, mas não quiseram te fazer mal. O mal não existe reverso do bem. Tanto faz, só peço que me deixem. Vou ficar encostado na árvore até amanhecer. Olhos abertos, feito uma vela acesa. Se ela insistir, direi que não tenho piedade alguma. Que não compreendo, não aceito nem perdôo mais a loucura. Se ele vier, pedirei que fique. Serei bom para ele. Mentira, não pedirei nem direi nada a ninguém. É indivisível, aprendi. Talvez consiga dormir. Talvez consiga acordar amanhã finalmente livre de tudo isso. Terei apenas um corpo, poucos pensamentos, todos pequenos. Sei que foi inútil quando os vejo obstinados recomeçar e recomeçar sempre. Uma serpente que morde a própria cauda, um círculo infinito de enganos, Maya. Talvez não, perdeste a fé? Não te castiga assim, está tudo em paz. Nunca houve cães. É como uma cantiga de ninar nas cinzas do fim do mundo. Um barbitúrico, se preferires. Entorpece, melancólico, te leva para longe. Já se perdeu, não há futuro. Repousa, meu amigo. Deixa-me passar a mão nos teus cabelos. Está amanhecendo. Em voz baixa, eu canto para te enganar."
"Está tudo planejado:
se amanhã o dia for cinzento,
se houver chuva
se houver vento,
ou se eu estiver cansado
dessa antiga melancolia
cinza fria
sobre as coisas
conhecidas pela casa
a mesa posta
e gasta
está tudo planejado
apago as luzes, no escuro
e abro o gás
de-fi-ni-ti-va-men-te
ou então
visto minhas calças vermelhas
e procuro uma festa 
onde possa dançar rock
até cair"

7 de ago. de 2010

 DISSIPAR. Todo momento, toda vida eu quis acabar com toda dor causada, dissipo-as hoje. Eu sinto que é como uma mão me tocando, me resgatando ou empurrando, ainda não sei, mas vou pagar pra descobrir. O que nos faz amar e saber que vamos sofrer no fim? O que nos faz viver e saber que no final não restará nada? Sim, nós morremos. Pior, muito pior, quando você está vivo e se sente morto e mesmo assim não se conforma, se mata todos os dias, aos poucos, se agride, se culpa por tudo e morre mais e mais, esperando a morte real e não a que você imagina que seja, se julga frio, morto, gélido, mas é só um ser humano com medo de viver, existir e morrer, assim, virar pó. 
 Eu prometi pra mim que ia ser feliz quando você fosse embora, só não imaginei que iria assim sem se despedir, eu sinto e é como a falta de comida, como a sede que mata, eu sinto uma dor há 11 anos, você me deixou, você nos deixou, você disse que ia voltar, prometeu. Você prometeu. Desde então eu não consigo amar direito, não consigo me apegar, não consigo amar e admirar outra pessoa que não seja você, não há nenhum ser humano melhor que você. Eu odeio todas promessas que eles me fazem, Tio, eu não acredito mais em promessas e espero as suas se realizarem, por mais que eu saiba que não vão, eu só sinto, eu vou te ver, eu quero te ver. Tá doendo tanto, as lembranças estão indo embora, todas, eu não quero me esquecer de você, não deixa isso acontecer, eu te amo.

1 de ago. de 2010

Então me perco em pensamentos de um passado
Que há muito tempo eu quero esquecer
Eu só quero falar que ao teu lado eu tava errado
Eu nunca consegui viver, mas só eu sei de você
Só não queria dizer adeus
Eu não queria dizer
Eu volto há tanto tempo e cada vez parece que o meu tempo não passou
Eu não encontro nada que me dê motivo outra vez pra procurar o que sobrou
Eu vivo condenado e sem saída de um passado que parece não ter fim
Você não sabe de mim
Só não queria dizer adeus (É que eu tinha tanto pra cantar)
Eu não queria perder o que sempre foi meu
Pois não há alguém que possa te amar
Pois não há alguém que possa nos salvar

É que eu tinha tanto pra cantar.Eu não queria dizer adeus.

30 de jul. de 2010

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.





Fernando Pessoa.






É tão estranho, os bons morrem jovens
Assim parece ser quando me lembro de você
Que acabou indo embora cedo demais
[...]
Eu continuo aqui, meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você em dias assim

Dia de chuva, dia de sol
E o que sinto não sei dizer.




Vai com os anjos, vai em paz
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade, 
até a próxima vez.
É tão estranho, os bons morrem antes
Me lembro de você e de tanta gente que se foi
Cedo demais! E cedo demais...
Eu aprendi a ter tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder, e eu que tive um começo feliz

Do resto não sei dizer...
Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre, mas eu sei que você está bem agora
[...]
Cedo demais.

29 de jul. de 2010



Eu não posso entender essa vida tão injusta. Não vou fingir que já parou de doer, mas um dia isso vai acabar. Eu não consigo me convencer que essa vida não foi injusta. Tanta falta me faz você, queria ver você em casa [...] O amor que eu tenho por você, é seu!
Tio
Quando já não procurava mais
Pude enfim nos olhos teus, vestidos d'água,
Me atirar tranquila daqui
Lavar os degraus, os sonhos, as calçadas
E, assim, no teu corpo eu fui chuva
... jeito bom de se encontrar!
E, assim, no teu gosto eu fui chuva
... jeito bom de se deixar viver ♪

28 de jul. de 2010

Bom é o prazer do susto, da conquista, infame luta pelo amor que se perdeu ao nascer, sim, ao nascer, pois quando nascemos pecamos, pecamos tanto que de certa forma todo amor a nós desejado é jogado junto com as fraldas e gofos na camisa. A magia se vai e os pais, ditos tão crentes, viventes pelo amor, pela compreensão e harmonia, gritam, batem, choram com você. Porque eles batem, se neles a dor vem mais forte? O que dói mais, uma palavra verdadeira ou um tapa na cara que nem respeito adquire? Bom, é amar sem dúvidas, sem promessas, sem compromissos, apesar de que amar seja um compromisso, mas se bem usado, a prisão a dois será eterna, assim como os casais de antigamente, até hoje com seus sapatos juntos e murmúrios, todos os dias reclamando dos preços, das juventudes, dos falsos amores. No meu tempo, se amava e não se zombava do que Deus criou.
"É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade."


"Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação."  




 [CL]
Vou tentar postar tudo que tá se passando pela minha cabeça agora, mesmo que não seja fácil, sei lá. É que agora tá tudo se complicando, já tem gente contra, gente à favor e nem faz 2 horas que tudo aconteceu, que minha vida mudou e eu encontrei com você, te beijei pela primeira vez, te senti e te vi rir, como ninguém riu perto de mim, assim desse teu jeito; já temos inimigos, já temos os prós e os contras, já temos receios e como tudo foi repentino, temos também muito carinho um pelo outro, muito respeito e amizade. Serei tudo o que você me pedir pra ser, serei amiga, namorada, irmã, prima. Vou te apoiar em tudo que achar certo e bater na tua cara quando achar que devo e te peço, por favor, me machuca não :/ não como sempre fizeram, se tiver que machucar arranca tudo, até o coração, eu deixo, mas não me deixa sentir mais nada além do que eu começo a sentir por você, nesse exato momento. 

26 de jul. de 2010

"Claro que você não tem culpa, coração, caímos exatamente na mesma ratoeira, a única diferença é que você pensa que pode escapar, e eu quero chafurdar na dor deste ferro enfiado fundo na minha garganta seca que só umedece com vodka, me passa o cigarro, não, não estou desesperada, não mais do que sempre estive."

25 de jul. de 2010

Bom, agora são 00:47 da manhã, pra mim é manhã, ou seria madrugada? Deixa pra lá. Tou esperando uma pessoa ligar pro meu celular e sem saco pra falar formalmente, aliás, nem sei porque tou escrevendo aqui, talvez seja o tédio, ou não. Tenho procurado perguntas, isso mesmo, perguntas porque as respostas são tão duras que prefiro ficar na dúvida que vazia, odeio o vazio, é tão estranho, eu só queria pensar positivo e acreditar/fingir que tudo vai/está bem. Cansei de tudo e quero algo novo, talvez eu consiga, talvez não e agora eu cansei daqui também, tchau.

24 de jul. de 2010


"Fiquei tão só, aos poucos. Fui afastando essas gentes assim menores, e não ficaram muitas outras. Às vezes, nos fins de semana principalmente, tiro o fone do gancho e escuto, para ver se não foi cortado. Não foi."

"Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso."

"Ando meio fatigado de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis."

"Meu coração tá ferido de amar errado."

"Acho espantoso viver, acumular memórias, afetos."
"Para mim, atualmente, companheirismo e lealdade são meio sinônimos de felicidade. Meus amigos são muito fortes e muito profundos, são amigos de fé, para quem eu posso telefonar às cinco da manhã e dizer: olha, estou querendo me matar, o que eu faço? Eles me dão liberdade para isso, não tenho relações rápidas, quer dizer, tenho porque todo mundo tem, mas procuro sempre aprofundar. E isso é felicidade, você poder contar com os outros, se sentir cuidado, protegido. Dei esse exemplo meio barra pesada de me matar....esquece, posso ligar para ver o nascer do sol no Ibirapuera às cinco da manhã. Já fiz isso, inclusive." 

Extremos da Paixão
"... Não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio. Não compreendo como querer o outro possa pintar como saída de nossa solidão fatal. Mentira: compreendo, sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe, berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó. O que ou quem cruzo esses dois portos gelados da solidão é vera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo. E exigimos o eterno do perecível, loucos". 

"Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva"

19 de jul. de 2010

Triste é não chorar, sim eu também chorei
E não, não há nenhum remédio pra curar essa dor
Que ainda não passou, mas vai passar a dor que nos machucou
E não, não há nenhum relógio pra fazer voltar... O tempo voa!
Eu não suporto ver você sofrer
Não gosto de fazer ninguém querer riscar o seu passado
E o que passou, passou. E o que marcou, ficou
Se diferente eu fosse será que eu teria sido amado?
Eu cansei de perder, também não quero ganhar nada. Eu quero ficar em paz, mas não me deixam, meu músculo, meu cérebro, minha alma, meus órgãos não me deixam ser em paz, não quero complicar nada, é sério, nem queria estar aqui, nesse plano, nesse mundo, juro. Não tomei a vida de ninguém, sempre me perguntei porque eu numa fila de milhões de almas querendo nascer, vir ao mundo, porque eu? Eu tomei o lugar de uma pessoa que aproveitaria a vida melhor que eu? Eu fui empurrada, cuspida, vomitada nesse mundo que nem me queria, nem me quer tão bem. Não me sinto querida e amada, só sinto aquele velho vazio ainda, ele não saiu daqui, ele não irá sair. Alguém por favor, tem algum 'minutinho' sobrando pra tentar arrancar o vazio de dentro de mim? Alguém se importa? 

15 de jul. de 2010

Eu procurei, jurei que não iria mais falar de mim.
Porquê eu achei que eu tinha outras historias pra contar.
Tudo o que eu sempre procurei,
Tudo o que eu sempre sonhei não vale nada se não enxergo um palmo a frente,
Então não tente olhar pra trás.
Não existe uma só curva nessa estrada, preciso de uma bifurcação.
E eu vou pra longe de você.
Eu já perdi, eu já sofri demais. Eu parti, joguei tudo pra trás.
Eu vou fugir, pra bem longe daqui. Vou caminhar, e ninguém vai me seguir.
Eu tinha apenas 16, e já achava que eu sabia demais.
Tudo o que eu tinha era um quarto e o dinheiro dos meus pais
E alguns amigos que cabiam numa mão.
Era vazio aquele rio de solidão.
Eu hoje viajo num só mês, milhões de milhas sem ter pra onde voltar.
O asfalto é minha casa, mas não da pra chamar de lar,
É tão vazio, tão frio, tão fora do lugar. Não existe nada aqui, que vai me fazer mudar.
Eu já perdi, eu já sofri demais. Eu parti, joguei tudo pra trás.
Eu vou fugir, pra bem longe daqui. Vou caminhar, e ninguém vai me seguir.
Anoiteceu, mas faz tempo que a minha vida escureceu,
Não sei ao certo quando isso aconteceu, só sei que o culpado fui eu.
De que adianta abrir os olhos, se sei que os flashs são para me cegar.
Esses abraços são pra me amaldiçoar.
Eu nunca te obriguei a me ouvir falar.
E desde quando você acha que sabe melhor de mim, do que eu?
Existem tantas coisas que eu vivi que você nunca viveu.
Eu procurei, jurei que não iria mais falar de mim.
Mas eu sou assim, eu tenho tanta historia pra contar.
Sinto que me transformei, não evoluí, nem regredi, só me transformei. Me tornei uma pessoa qualquer, como qualquer outra, uma qualquer, sujeita à qualquer conceito ruim que possam me dar, sujeita a riscos e pecados assujeitados. Sinto e não é de brincadeira, todo esse sofrimento se transformou numa coisa que eu não sei explicar, vazio imenso, problemas demais. Não estou forçando essa angustia, não estou interpretando, quem dera. A dor que predomina em cada ambiente em que passo, é mais forte do que a correnteza de uma cachoeira zangada com os galhos que batem; a minha tristeza grita, o meu grito ecoa, perdendo-se no mar. Vejo que as coisas mudaram, sentimentos mudaram, pessoas mudaram, até o clima quente e desconfortável mudou, passou a fazer frio aqui, dentro e fora, tornou-se gélido e macio, sim, macio como veludo vermelho que vem no lugar do sangue, que vem no lugar da alma e só. Tenho tantas coisas para escrever, para dizer, para sentir e no entanto fico aqui, parada, no mesmo lugar que outrora visitava, meus sentimentos se confundem, minha dor se limita e eu grito "Só nesse momento serei feliz, só". Quero que saibam que todo este tempo nunca faltei-lhes com a verdade.

22 de jun. de 2010

Ei, eu estou revoltada! Sim, estou. Não vou negar que a metade da felicidade que eu construí, essa madrugada, foi embora com toda discussão no msn, mas ainda tenho a outra metade que me sustentará até, quem sabe, o final da semana. É. Eu ia postar alguma coisa feliz hoje, mas não tenho clima agora, não mais, odeio quando tudo some da minha cabeça e as coisas passam a ser só coisas, digamos, inúteis. Fico puta, er. Tá, depois eu escrevo, quando tiver mais calma e a fome não me consumir.

12 de jun. de 2010

Eu amo a loucura, a loucura me persegue, adoro fazer tudo que faço e fazer é inevitável, tudo que eu sou foi o que consegui ser, conquistei, não me peça pra ser diferente, porque quem então eu seria? Meus vícios me completam, eu sou meus vícios e até seja a loucura em sí, se assim me permitir. Eu sou uma porra louca xD












'A gente tem andado em sintonia tão distinta.
Eu quase não te ouço, você não me adivinha.
A gente fala tanto e, no entanto, se complica.
Eu gosto do Arnaldo, você só ouve a Rita.
A gente, não demora, passa a ser melhor que antes.
Eu mudo e você fala, nós dois somos mutantes.
Ando chorando pelos poros pra não dar na cara, pisando em ovos numa corda bamba.
Vou dedicar mais tempo a mim,
assim você será um tanto mais feliz.


Nem tudo está errado;
é só uma maneira bruta de ficar calado.'

11 de jun. de 2010

Somos portas.




 Poderia falar que as pessoas são chaves, são chaves diferentes tentando abrir uma unica porta, a do amor. Mas  o que elas não sabem, foi o que eu percebi, pegando um ônibus indo para o centro da cidade, olhei para a cordinha que dá sinal para descerem, havia uma chave pendurada em cima do cobrador, fiquei me perguntando o que aquela chave abriria, não sei o por que me perguntava tanto sobre aquela chave que nem chamava tanta atenção, mas a minha sim, nunca fui detalhista. De repente veio a incrível idéia de um sujeito assujeitado, a minha idéia. Nós não somos chaves, somos as portas. Talvez as pessoas que já tentaram nos abrir conseguiram abrir a porta da frente, chegaram na sala, mas nunca conseguiram abrir seu quarto, sua cozinha, seu banheiro, sua varanda, nós somos portas e portas raras, cada uma usada de forma pessoal, às vezes desgastada, às vezes trocada, algumas até nem usadas estão, só trancadas. Somos portas, inúteis, feitas de madeira, de ferro, de qualquer uma proteção que nos serve. Somos humanos. Somos seres humanos. Não falo do amor com toda certeza, não porque nunca tenha amado, já amei, sim; mas, falo do amor de uma forma grata, agradeço a cada segundo de amor, 'sem amor eu nada seria'.




'A gente não percebe o amor
Que se perde aos poucos sem virar carinho.
Guardar lá dentro amor não impede,
Que ele empedre mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você,
Prá que ele possa ser de alguém
Somos se pudermos ser ainda
Fomos donos do que hoje não há mais.
Houve o que houve é o que escondem em vão,
Os pensamentos que preferem calar,
Se não, irá nos ferir um não -
Mas quem não quer dizer tchau.'

8 de jun. de 2010

Eu respiro tentando
Encher os pulmões de vida
Mas ainda é dificil
Deixar qualquer luz entrar...
Ainda sinto por dentro
Toda dôr dessa ferida
Mas o pior é pensar
Que isso um dia
Vai cicatrizar...
Eu queria manter
Cada corte em carne viva
A minha dôr
Em eterna exposição
E sair nos jornais
E na televisão
Só prá te enlouquecer
Até você me pedir perdão...
Eu já ouvi 50 receitas
Prá te esquecer
Que só me lembram
Que nada vai resolver
Porque tudo
Tudo me traz você
E eu já não tenho
Prá onde correr...
O que me dá raiva
Não é que você fez de errado
Nem seus muitos defeitos
Nem você ter me deixado
Nem seu jeito fútil
De falar da vida alheia
Nem o que eu não vivi
Aprisionado em sua têia...
O que me dá raiva
São as flôres
E os dias de sol
São os seus beijos
E o que eu tinha
Sonhado prá nós...
São seus olhos e mãos
E seu abraço protetor
É o que vai me faltar
O que fazer do meu amor?
Eu já ouvi 50 receitas
Prá te esquecer.






SÓ PORQUE EU GOSTO.

7 de jun. de 2010

Foi só um sorriso e foi por amor
Nenhuma ironia, não foi por mal
Foi quase uma senha pra te tocar
Nem foi um sorriso, foi um sinal
Por trás das palavras, da raiva de tudo
Sorri pra tentar chegar em você
Foi como fugir pra nos proteger
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Porque...
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Ninguém tem razão, tenta me entender
E a gente é maior que qualquer razão

Foi só um sorriso e foi por amor
Te juro do fundo do coração
Foi como tentar parar esse trem
Com flores no trilho e acenar pra você
Parece absurdo, eu sei, mas tentei
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Deixa isso passar, e quando passar
Vou estar aqui te esperando
Pra te receber
E sorrir feliz dessa vez
Que esse amor é tanto.