17 de fev. de 2010


Havia tanto pra lhe contar, a natureza
Mudava a forma o estado e o lugar, era absurdo
Havia tanto pra lhe mostrar, era tão belo
Mas olhe agora o estrago em que está
Tapetes fartos de folhas e flores, o chão do mundo se varre aqui
Essa idéia do natural ser sujo, do inorgânico não se faz
Destruição é reflexo do humano se a ambição desumana o Ser
Essa imagem infértil do deserto, nunca pensei que chegasse aqui
Auto-destrutivos, falsas vitimas nocivas?
Havia tanto pra aproveitar, sem poderio
Tantas histórias, tantos sabores, capins dourados
Havia tanto pra respirar, era tão fino
Naqueles rios a gente banhava
Desmatam tudo e reclamam do tempo, que ironia conflitante ser
Desequilíbrio que alimenta as pragas alterado grão, alterado pão.
Sujamos rios, dependemos das águas, tanto faz os meios violentos
Luxúria é ética do perverso vivo, morto por dinheiro.
Cores, tantas cores tais belezas
Foram-se versos e estrelas
Tantas fadas que eu não vi
Falsos bens, progresso?
Com a mãe, ingratidão
Deram o galinheiro pra raposa vigiar. 

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17 de fev. de 2010


Havia tanto pra lhe contar, a natureza
Mudava a forma o estado e o lugar, era absurdo
Havia tanto pra lhe mostrar, era tão belo
Mas olhe agora o estrago em que está
Tapetes fartos de folhas e flores, o chão do mundo se varre aqui
Essa idéia do natural ser sujo, do inorgânico não se faz
Destruição é reflexo do humano se a ambição desumana o Ser
Essa imagem infértil do deserto, nunca pensei que chegasse aqui
Auto-destrutivos, falsas vitimas nocivas?
Havia tanto pra aproveitar, sem poderio
Tantas histórias, tantos sabores, capins dourados
Havia tanto pra respirar, era tão fino
Naqueles rios a gente banhava
Desmatam tudo e reclamam do tempo, que ironia conflitante ser
Desequilíbrio que alimenta as pragas alterado grão, alterado pão.
Sujamos rios, dependemos das águas, tanto faz os meios violentos
Luxúria é ética do perverso vivo, morto por dinheiro.
Cores, tantas cores tais belezas
Foram-se versos e estrelas
Tantas fadas que eu não vi
Falsos bens, progresso?
Com a mãe, ingratidão
Deram o galinheiro pra raposa vigiar. 

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